Sunday, April 30, 2006


© aitor ortiz, bilbao (1971)

sozinho,
de nada vale ao meu olhar
o mais puro dos fingimentos.

espera-se que a maré do tempo
resguarde e dobre todo o vento
que por ali se acumula.
e rugir pouco ou nada acrescenta.

o caminho tem dias assim.

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