Saturday, March 24, 2007

o silêncio escapa-me.

entre a singeleza das mãos,
nas linhas que obecedem a um tempo só.
vejo curvas, um norte demorado e imprevisto.
um tempo limiar e rigoroso que afaga,
enseja-nos a morte.

e eu,
eu ainda espero por um segundo teu.

Tuesday, March 20, 2007

junto,
segue o vento, branco, rasteiro.
aspira a foligem de uma só vaga,
surdez de um planalto imenso
longe demais para o meu olhar.

não há alma perdida por ali.
só quem, na verdade, perde
por se encontrar.

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