o segundo que nos separa
Ian cantava-o tão bem no escuro
expulsando e erguendo um seu muro
projectando sem sabor o seu
criava também o teu e o meu...
Wednesday, December 05, 2007
Tuesday, November 27, 2007
Friday, August 10, 2007
Wednesday, August 08, 2007
Tuesday, August 07, 2007
Thursday, July 19, 2007
He says something in that preface that I immediately
related to, which is the intersection between the road
movie and music. The other thing I like about road
movies is the fact that that they teach you something
about yourself. I think the whole idea of the road movie
is a journey towards some sort of selfhood and self-knowledge.
I think the back of the book says that road movies are
a metaphor for life. You might set out in life having the
intention of travelling in one direction but fate and
circumstance find you moving in another direction. I like
the fact that road movies don’t stick to the itinerary,
they often go off road, they take different courses. I
find that quite liberating because I think that life is
like that.
jason wood about his book 100 road movies
related to, which is the intersection between the road
movie and music. The other thing I like about road
movies is the fact that that they teach you something
about yourself. I think the whole idea of the road movie
is a journey towards some sort of selfhood and self-knowledge.
I think the back of the book says that road movies are
a metaphor for life. You might set out in life having the
intention of travelling in one direction but fate and
circumstance find you moving in another direction. I like
the fact that road movies don’t stick to the itinerary,
they often go off road, they take different courses. I
find that quite liberating because I think that life is
like that.
jason wood about his book 100 road movies
Wednesday, June 27, 2007
Ser turista é fugir da responsabilidade. Os erros e os
defeitos não se colam em nós como em casa. Somos
capazes de vaguear por continentes e línguas, suspen-
dendo a actividade do pensamento lógico. O turismo é
a marcha da imbecilidade. Contam que sejamos imbecis.
Todo o mecanismo do país hospedeiro está adaptado
aos viajantes que se comportam de um modo imbecil.
Andamos às voltas, aturdidos, olhando de esguelha
para mapas desdobrados. Não sabemos falar com as
pessoas, ir a lado nenhum, quanto vale o dinheiro, que
horas são, o que comer ou como o comer. Ser-se imbe-
cil é o padrão, o nível e a norma. Podemos continuar a
viver nestas condições durante semanas e meses, sem
censuras nem consequências terríveis. Tal como a ou-
tros milhares, são-nos concedidas imunidades e amplas
liberdades. Somos um exército de loucos, usando rou-
pas de poliester de cores vivas, montando camelos, ti-
rando fotografias uns aos outros, fatigados, desintéricos,
sedentos. Não temos mais nada em que pensar senão no
próximo acontecimento informe.
Don DeLillo, in 'Os Nomes'
defeitos não se colam em nós como em casa. Somos
capazes de vaguear por continentes e línguas, suspen-
dendo a actividade do pensamento lógico. O turismo é
a marcha da imbecilidade. Contam que sejamos imbecis.
Todo o mecanismo do país hospedeiro está adaptado
aos viajantes que se comportam de um modo imbecil.
Andamos às voltas, aturdidos, olhando de esguelha
para mapas desdobrados. Não sabemos falar com as
pessoas, ir a lado nenhum, quanto vale o dinheiro, que
horas são, o que comer ou como o comer. Ser-se imbe-
cil é o padrão, o nível e a norma. Podemos continuar a
viver nestas condições durante semanas e meses, sem
censuras nem consequências terríveis. Tal como a ou-
tros milhares, são-nos concedidas imunidades e amplas
liberdades. Somos um exército de loucos, usando rou-
pas de poliester de cores vivas, montando camelos, ti-
rando fotografias uns aos outros, fatigados, desintéricos,
sedentos. Não temos mais nada em que pensar senão no
próximo acontecimento informe.
Don DeLillo, in 'Os Nomes'
Tuesday, June 26, 2007
Sunday, May 06, 2007
procuramos,procuramos e procuramos.
e há sempre um certo momento em que
sabemos ter em mãos algo de bom.
algo que nos torna maiores.
a musica fecha-me no mundo, no meu.
e juro que há momentos em que
por lá fico, sentado, de olhos cerrados
a contemplar o escuro do meu quarto,
numa convulsão interna capaz de me
revolver e arrepiar.
com esta nova descoberta é isso
que me dá. uma imensa vontade
de acreditar que a nossa vida vale
uma musica, uma fotografia
ou um poema.
porque isso basta para empurrámos
o mundo para onde devia já estar.
um sitio melhor.
é dos valores mais nobres
que conheço.
uma pequena fracção de
all your women things, by smog, aqui
e há sempre um certo momento em que
sabemos ter em mãos algo de bom.
algo que nos torna maiores.
a musica fecha-me no mundo, no meu.
e juro que há momentos em que
por lá fico, sentado, de olhos cerrados
a contemplar o escuro do meu quarto,
numa convulsão interna capaz de me
revolver e arrepiar.
com esta nova descoberta é isso
que me dá. uma imensa vontade
de acreditar que a nossa vida vale
uma musica, uma fotografia
ou um poema.
porque isso basta para empurrámos
o mundo para onde devia já estar.
um sitio melhor.
é dos valores mais nobres
que conheço.
uma pequena fracção de
all your women things, by smog, aqui
Saturday, May 05, 2007
Monday, April 30, 2007
adam, 2003
@catherine opie
project about surfers
In the portraits of surfers I did in 2004 that were
in that year's Whitney Biennial, I wasn't interested
in archetypes of pros catching big waves. Seventy
percent of surfing is sitting and waiting. It's about
fog and early morning light, high tide and June
gloom. It's about a sense of place and a community
based on identities. They are very specific. I did
these photographs of ice-fishing houses in
Minnesota — a temporary community that forms
for three months of the year, where people who can't
afford lakefront property can participate in the view
and the experience of the place. When you are in the
water waiting on your board, you could be a
high-powered lawyer or the stoner that lives in his van,
it no longer matters. In that time and place is a moment
of community that goes beyond the economy of the city.
Saturday, March 24, 2007
Tuesday, March 20, 2007
Friday, January 12, 2007
viajar.
não é preciso saltar para o outro lado
do mundo. elas (as viagens) estão aos
nossos pés.
seja na primeira esquina que
nos contorce, no arredado dos céus ou na
mais infima pureza que a desgraça veste.
arreba-to-mo com pouco e isso é das
coisas que me vai valendo.
viajar...
@simonhoegsberg.com
(see faces of ny project)
não é preciso saltar para o outro lado
do mundo. elas (as viagens) estão aos
nossos pés.
seja na primeira esquina que
nos contorce, no arredado dos céus ou na
mais infima pureza que a desgraça veste.
arreba-to-mo com pouco e isso é das
coisas que me vai valendo.
viajar...
@simonhoegsberg.com
(see faces of ny project)
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