hoje voltei a ti jack,
e às tuas histórias do fim
do mundo. fico sempre pronto
a partir e, na verdade, é
isso que sucede ainda não
dobrei a primeira página.
não é o teu caminho que sigo,
mas tenho que, algures no
tempo, as nossas histórias
se encontram de uma forma
tão sublime quanto a própria
existência.
asseguro-te jack, nem que seja
a ultima coisa que faça, hei-de
viver os meus dias na feliz e
sábia "vagabundagem" à procura
de um qualquer vagão vazio ou
praia deserta da qual escutarei
os céus. Ai, hei-de encontrar a
paz...
Wednesday, December 29, 2004
Tuesday, December 28, 2004
há dias que o homem das pestanas
fortes sonha triste. a resposta,
ou as respostas, não são mais do que
retornos feito de insucesso, este
hábito enorme feito do pensar...
num momento singular, dias quer
dizer, onde tudo fica mais confuso
do simples que a vida é. perante o
medo, a vertigem da queda(?), foi
na traição que se socorreu. mas
nunca é uma história acabada, o
percurso é feito de caminhos comuns
e há-de haver a vez, esse minuto
especial, onde o homem das pestanas
fortes se encontra.
algures por ai, uma nova questão
se há-de levantar...
fortes sonha triste. a resposta,
ou as respostas, não são mais do que
retornos feito de insucesso, este
hábito enorme feito do pensar...
num momento singular, dias quer
dizer, onde tudo fica mais confuso
do simples que a vida é. perante o
medo, a vertigem da queda(?), foi
na traição que se socorreu. mas
nunca é uma história acabada, o
percurso é feito de caminhos comuns
e há-de haver a vez, esse minuto
especial, onde o homem das pestanas
fortes se encontra.
algures por ai, uma nova questão
se há-de levantar...
queria o engano, esconder o meu
e o teu olhar. no desfalecer da noite,
onde a procura se faz de um outro
rigor...
porem o brilho, o respirar que
comanda a incerteza e que surge
devagar sem pretensão, recupera
e resiste perante tanto e tudo o que
surge no imediato. o que se projecta,
a miragem que turva na densa
neblina de tons mortiços, é
de um fulgor arrasador. trespassa,
sem margem para ficar.
e perante tudo, resta isto, o eu e o tu,
a noite de sempre, os olhos em fuga
e o desejo do sentir. um imenso não
querer que nada fique e que tudo seja
de uma outra vez.
Mas isto, sou eu e tu...
-
a solidão é a palavra que me acompanha...
perdi-a. só hoje aqui fica o que ouvi num
bonito espectáculo de dança no ccb, quase,
quase, em tempo de natal. não me recordo
do título...
e o teu olhar. no desfalecer da noite,
onde a procura se faz de um outro
rigor...
porem o brilho, o respirar que
comanda a incerteza e que surge
devagar sem pretensão, recupera
e resiste perante tanto e tudo o que
surge no imediato. o que se projecta,
a miragem que turva na densa
neblina de tons mortiços, é
de um fulgor arrasador. trespassa,
sem margem para ficar.
e perante tudo, resta isto, o eu e o tu,
a noite de sempre, os olhos em fuga
e o desejo do sentir. um imenso não
querer que nada fique e que tudo seja
de uma outra vez.
Mas isto, sou eu e tu...
-
a solidão é a palavra que me acompanha...
perdi-a. só hoje aqui fica o que ouvi num
bonito espectáculo de dança no ccb, quase,
quase, em tempo de natal. não me recordo
do título...
Thursday, December 23, 2004
Sunday, December 12, 2004
"Não há uma forma de amar mais
válida. Por isso, se chama amor".
a ideia encantou o homem das pestanas
fortes que se deteve, e sorriu. a
validade como um conceito universal,
uma não imposição. e por detrás de uma
estranheza, essa mesma que se infiltra e
te faz respirar, vivia uma genuina ambição,
a de apenas poder...
... poder assim partir, avído, como sempre
o faz. e num qualquer canto sujo, onde
ventos se escondem do embaraço,
encontrar o sublime e pedir resguardo.
num simples gesto, por ali identificar a
verdade que alcança e abraça...
na partida há sempre verdade.
-
nunca me esqueço do momento
em que os ouvi. já tinha partido,
ou, talvez por esses tempos, a
minha partida fosse diária.
são os mogwai.
válida. Por isso, se chama amor".
a ideia encantou o homem das pestanas
fortes que se deteve, e sorriu. a
validade como um conceito universal,
uma não imposição. e por detrás de uma
estranheza, essa mesma que se infiltra e
te faz respirar, vivia uma genuina ambição,
a de apenas poder...
... poder assim partir, avído, como sempre
o faz. e num qualquer canto sujo, onde
ventos se escondem do embaraço,
encontrar o sublime e pedir resguardo.
num simples gesto, por ali identificar a
verdade que alcança e abraça...
na partida há sempre verdade.
-

nunca me esqueço do momento
em que os ouvi. já tinha partido,
ou, talvez por esses tempos, a
minha partida fosse diária.
são os mogwai.
Sunday, December 05, 2004
Descobri que a minha vida está cheia
de silêncios feitos de música. Peque-
nas paragens que não consigo decifrar
no tempo, e que estou certo, não con-
seguirei reconstruir. Apenas sei que
fico mais forte, mais cheio. Sempre
que o desejar, é ai, nesse conjunto de
utopias que encontro o alimento para
continuar. Continuar, a fazer. A investi-
gar. Eis duas palavras de que gosto...
E tu, tambéns tens a tua vida
cheia desta música?
-
"A fotografia poderia (deveria) ser essa
ténue luz que modestamente nos ajudaria
a mudar as coisas.", de W. Eugene Smith.
"Não pense. Fotografe.", frase que
publicita uma marca de máquinas digitais.
Escolhi duas frases. Ambas em momentos
impostos, é sempre assim, não é? Delas fiz
uma relação possível. Será que até o OLHAR
nos querem levar?
-
Já agora, esta senhora merece que seja
descoberta. Já vem de longe, mas só agora
chegou ao meu mundo. Está aqui, em
www.francoise-hardy.com.
de silêncios feitos de música. Peque-
nas paragens que não consigo decifrar
no tempo, e que estou certo, não con-
seguirei reconstruir. Apenas sei que
fico mais forte, mais cheio. Sempre
que o desejar, é ai, nesse conjunto de
utopias que encontro o alimento para
continuar. Continuar, a fazer. A investi-
gar. Eis duas palavras de que gosto...
E tu, tambéns tens a tua vida
cheia desta música?
-
"A fotografia poderia (deveria) ser essa
ténue luz que modestamente nos ajudaria
a mudar as coisas.", de W. Eugene Smith.
"Não pense. Fotografe.", frase que
publicita uma marca de máquinas digitais.
Escolhi duas frases. Ambas em momentos
impostos, é sempre assim, não é? Delas fiz
uma relação possível. Será que até o OLHAR
nos querem levar?
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Já agora, esta senhora merece que seja
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