Sunday, June 04, 2006

sinto que na "comuna" viajo. na forma
repetitiva como mensalmente a enfrento
está lá o abismo do amanhã, a mesma
vertigem que enfrento no desconhecido.

ainda assim não hesito e vou, da mesmissima
forma que largo tudo para me fazer à
estrada. para me encontrar. para saborear
a doce solidão que jaz em todos os desertos
que já enfrentei. mesmo sabendo que o
desígnio final habita entre uma noite
conseguida e a desilusão não absoluta.

e encarar aquelas horas desta forma só
me podia levar a "lugares" e pessoas que
jamais me permitiria alcançar. e devolve-
-me a sensação de que, afinal, o meu ponto de
chegada depende de todas as emoções que
segui durante o caminho.

esta foi das coisas mais belas que
aprendi e que espero deixar testemunho.

2 comments:

propria said...

lá, no sítio do pica-pau amarelo, onde eu me chamo nini e visto de organdi, ando sempre descalça como o tom sawyer, aprendi a voar sem parar como a abelha maia, a fazer playback sem desafinar e fugir do tom, já quis ser o d'artacão para, com os três moscãoteiros, perseguir os bandidos, e perguntei-me: ninguém, ninguém poderá mudar o mundo?!

Anonymous said...

Pelos vistos as músicas são sempre iguais.

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