Wednesday, February 02, 2005

...não há nada por fazer,
porque não escutas e sorris,
pois só por ser já enche a alma.

resguardo essa sensação,
ideia minha por agora e,
aproveito. paro de fingir que
tu existes e soletro devagar,
bem devagar, os sons da rua.

sou incapaz de compor os
mais breves e insisto, quando
o teu cheiro derrapa das minhas
mãos rosadas e cheias.

fica sempre tudo, mas que
bom que o amanhã existe
cheio, feito poema, pronto
ante o amanhecer.



1 comment:

Ricardo Mariano said...

Muito bonito, João.
1 abraço

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